terça-feira, 27 de julho de 2010

Questão de gênero

Diz o senso comum que a vida tem fases. Não sei como é aí, mas a minha é dividida em gêneros.
Teve uma bela época que vivi um grande filme sessão da tarde. Já passei alguns dramas também - felizmente nenhum grande roteiro, só esses dramas de minissérie.

Neste ano estou alternando entre seriados (mais pra sex and the city que pra true blood, infelizmente. Espero não chegar ao Dexter!) e comédia romântica. Mas o que predomina mesmo é a Malhação: há 10 (?) anos na TV e há 10 anos na minha vida: bafões, diálogos mal construídos, um tanto de demagogia, um personagem que sai da série e entra na novela das 7...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

da série inesquecíveis

-o primeiro sutiã
-o primeiro amor platônico
-o primeiro sapato de salto
-o primeiro amor verdadeiro
-o primeiro chifre
-o primeiro salário
-o macarrão no alho e óleo

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sobre o tempo

Nunca usei relógio. Primeiro porque sou hiperativa, não aguento ter uma coisa amarrada no meu pulso. Se tiver vou mexer nela o tempo todo. Segundo porque é inútil: estou sempre atrasada mesmo (pontualmente 20 min atrasada) e sempre tem alguém do lado que tem um relógio - emboras as vezes as pessoas pensem que eu vou assaltá-las quando pergunto a hora. Tenho alguns mecanismos de medir tempo, como a quantidade de músicas que já ouvi ou o que tá passando na globo, ou a hora que está no bina, esse bendito aparelho.

Com tamanha imprecisão nessa vida diária nunca soube olhar as horas em relógios de ponteiro. Até conheço a teoria e tal, mas é como matemática de contar nos dedos: ali é o 30, aqui é 40, o ponteiro da hora tá mais pra duas que pra três... Mas isso me toma 30 segundos preciosos que eu poderia usar assoviando o refrão minha música favorita da semana. Eis o cenário.

Aí um belo dia eu resolvo pegar ônibus. Munida de boa vontade e nenhum contador de tempo me encaminho ao terminal do cabral, que fica há 3 músicas a pé da minha casa (sempre lembrando que não ouço legião nem pink floyd). Entro e bem informada e alfabetizada procuro a placa do ligeirinho inter 2. Lá está: Ligeirinho inter 2, sentido horário. Epa! Horário? A meia-noite está para o centro ou para o bairro?

Atravesso o tubo por baixo da linha do ônibus procurando uma placa mais informativa. Adivinha: inter 2, sentido anti-horário. Uso as habilidades desenvolvidas com o pedir do tempo ao longo da vida e indago uma senhora de sapatilhas moleca, uma sacola de pano grande:

- Esse ônibus vai pra qual lado?
- Pro lado do bairro, ela diz indiferente.

Ora, o nome do ônibus é INTERBAIRROS! É óbvio que ele vai para o BAIRRO!
Desisto. Pego o expresso até o centro e faço o resto do caminho de táxi, com saudades de quando eu era analfabeta na ucrânia e fingia que era surda-muda pra conseguir ajuda pra chegar em casa.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Dica de Sedução

Teoria do Leão na Savana

Está lá o Leão, com sua juba imponente, sua cara de mau e sua fome sem limites.
Ele se aproxima sorrateiramente de um grupo de zebras. As vítimas, com suas listras brancas e pretas, pastam, tranquilamente. O leão olha, analisa, e escolhe UMA zebra. Aquela, bem no meio do bando, que terá sua vida abreviada de forma trágica.

O leão parte para o ataque. Histeria no bando, elas correm, tropeçam, vão para todos os lados. O leão desvia de uma zebra que cai, pula por cima de um filhote, ignora as presas fáceis. Afinal, ele quer AQUELA ZEBRA. Depois de 25 segundos de espetacular perseguição, eis o felino com o pobre mamífero entre os dentes.

O mesmo vale pra você, nobre caçador da balada. Escolha sua vítima, rodeie, parta para o ataque e mantenha o foco. FOCO! O leão que muda de ideia no meio do caminho acaba sem janta.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

o meu, o seu, o nosso chifre

Vídeo para contextualizar o post

A mulher, coitada, é chifrada pelo marido com a amiga por cinco anos.
Foi tirar satisfação, deu caderada na menina, fez barraco.

Sobre traição, a vida me ensinou que o barraco não funciona. Faz barulho, mas é esquecido rapidamente e vira piada facilmente (ou vídeo no youtube).
Vingaça sim. Essa vale a pena.

nanda diz:
HAHAHHAHAHAH
pedia coisa pelo correio
BOLINHA
amiga diz:
foda né
da morte
eu tirava o couro da piranha
e ai chega ali e me fala: "ai nem tenho o q falar”
oi?
nanda diz:
o marido tb
acho que esperava ele ter outro infarto e deixava morrer
amiga diz:
eu colocava purgante na comida
nanda diz:
MELHOR
aqueles remédios pra calvície que deixam brocha
ia fazer isso por uns 6 meses enquanto gastava todo o dinheiro dele
daí faria monte de plástica
e arrumava um bofe de 20 anos na academia
fim

Ser impulsiva é coisa de gente burra
#ficadica