quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Profssionalismo

É uma coisa meio assim:



Se fosse eu, levantava e saía feito um tsunami.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sula Miranda feelings

Não sei se é estatístico, se é perfil, se é afinidade ou pura coincidência. Fato é que no meu grupo de 10 amigAs mais próximas, todas somos ótimas motoristas. Pra sol, chuva, barro, BR e - é claro - baliza (sem medo e sem direção hidráulica).

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

jogada na lã

Contando para a também autora deste blog que me matriculo na academia semana que vem, expliquei:
-Vou começar a projeto inverno.
-Como assim?
-Ficar gostosa no verão é muito clichê.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

no rehab

É natural das pessoas a busca por dependências.
São pequenas muletas que funcionam em vários momentos da nossa vida.
O cigarro e a cantada
-oi, você tem fogo?
O café e a pausa no trabalho
-ai, gente, um minuto. Preciso de um café.
O álcool e a desilusão
-ele não me liga há 10 dias. Vamos comigo encher a cara?
O shopping e o estresse
-tô trabalhando igual a um camelo. Tenho que comprar um sapato novo.

sozinhos eles explicam grandes mistérios, te acalmam e funcionam como argumentos para discussões ou problemas que pareciam insolúveis.

Além dos citados acima, tem aquele vício que serve pra diversos momentos: o seriado.
Esteja você assistindo ao mais recente capítulo ou vendo no seu monitor aquele arquivo com uma temporada inteira, a necessidade é a mesma.
Desculpa, não posso sair hoje. Tenho que ver Lost.
Vou chegar atrasada na festa da sua priminha. Tenho que ver Lost.
Não vou discutir com você agora. Preciso ver Lost.
Depois eu lavo a louça. Acabei de baixar Lost.

-Seu blog conjunto tá meio parado, né, Nanda?
-Tá. Mas depois eu posto. Tô indo ver Lost.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Alerta

Lipoaspiração tem data de validade.

Pense comigo: a pessoa vaidosa investe um valor de 4 dígitos (quiçá 5) pra ficar com o corpitcho em dia. Em seis meses com a dieta original, os quilinhos voltam exatamente pra onde estavam antes. Se você fizer a lipo e sair de férias, quando voltar vai estar exatamente como estava antes, menos o dinheiro gasto.

Eu investiria em cirurgias menos perecíveis, como silicone ou plástica no nariz. Ou, melhor ainda, num curso de photoshop.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

1+1=5

1 dose e _____(complemento de acordo com sua preferência): é o que, conscientemente, você começa pedindo assim que chega no bar;
1 dose. Pura: depois de uma, geralmente vem outra e o complemento já parece não fazer sentido;
1 água: é o que você deveria ter pedido antes do que vem em seguida...
1 vodka: tá aqui o momento em que você já perdeu a noção de dose e só pensa no conteúdo do copo;
1 garrafa: fodeu. Você juntou os amigos bebuns, perceberam que estavam gastando muito em doses pequenas e foram direto ao que interessa;
¼ da garrafa: não se fala mais em dose, mas na porcentagem da garrafa que você ingeriu;
0 copos de água: chegou em casa e só pensou na sua cama, lugar agradável no qual você para de esbarrar nas coisas e não precisa ficar se equilibrando. Obviamente, não houve tempo nem cabeça para você lembrar de tomar milhões de copos de água para acordar melhorzinho;
128 copos de água, 5 aspirinas, 4 engovs, ½ fatia de pizza: com sorte, cardápio do day after.

Não vou nem comentar o saldo negativo na sua conta bancária.
A vida já é difícil demais para se pensar nesses problemas, né?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Boa ação

Não conheço ninguém que não goste de pequenas surpresas, por isso dessa vez o alvo era um desconhecido qualquer.

Paramos no pedágio e esperamos um carro parar atrás. Um casal, um carro dos anos 90, pareciam pessoas dignas de uma boa ação. Olhei pra moça do pedágio:

- O carro que está ali atrás é de uns amigos meus. Não tenho troco, então já vou deixar o pedágio pago pra eles.
- Aquele carro ali?
- Uhum.
- Ok. Te dou o ticket e você entrega pra eles, tá?
- Uhum.

Saio devagar. Os 4 passageiros do meu carro olhando, aflitos, esperando a reação, um sorriso que fosse. A moça do pedágio deixa a cancela aberta e dá o tradicional "jóia" pro amigo. O motorista fica com cara de interrogação. Dois metros pra frente, a 20km/h, vemos a cara da mulher. Cara de homicida, psicopata, de... mulher com ciúme.

Acho que acabei com um casamento com R$ 1,10 e uma ótima intenção.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

desaforo

19h. Mercado abarrotado, caixa rápido entupido. Atrás do último daquela fila enorme vejo um carrinho meio ali, meio encostado na prateleira.
Cutuco o último moço da fila e pergunto:
-Esse carrinho é seu?
-Não
-Mas tem alguém atrás de você?
-Agora tem. Hehehehe
Tá.
Uns 20 minutos depois, já lá na frente, escuto uma voz longe:
-Quem tirou o meu carrinho do lugar?
Olho para trás e vejo um senhor não tão idoso assim.
-Eu estava na fila já, atrás daquele moço.
O moço é o que está na minha frente, claro.
-Acho incrível como as pessoas não respeitam ninguém. Não olham nem pra frente pra ver que tem um carrinho, que alguém pode estar ali.
Ah, tá! O cara chega no mercado, enfia o carrinho dele na fila, sai fazendo as compras e volta vinte, VINTE minutos depois achando que a fila continua no lugar ou que alguém adivinhou o que ele ia fazer e empurrou o carrinho dele.
-Ninguém se preocupa com ninguém, sabe? É essa selva louca.
Respiro, olho pro cidadão e educadamente solto:
-O carrinho do senhor estava na fila?
-Estava.
-Então pode vir na minha frente.
-Não estou indo na sua frente, mocinha mal educada. Eu ESTAVA na sua frente, queridinha. Não mude as coisas.
Mocinha mal educada? Queridinha? Ahhhh...
-Desculpe, senhor. É que eu não costumo ver carrinhos indo às compras sozinhos.
-Tá, meu bem. Eu vou lá pro final da fila mesmo. Ninguém respeita mais os mais velhos.
-Na verdade, o mercado respeita bastante. Logo ali tem um caixa ESPECIAL para idosos e gestantes, sem fila alguma. O senhor nem precisa ficar aqui meia hora, como todos nós.
Silêncio.
A senhorinha atrás de mim, para quem eu já tinha oferecido o meu lugar na fila, ri:
-Nem todo velho merece o nosso respeito.

A vida é essa grande escola, não é mesmo?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Criador e criatura

Sir Walt Disney era um grande fã de música clássica e tinha um plano: usar as grandes sinfonias como trilha dos desenhos para formar uma geração que apreciadores da fina arte. Três gerações depois, temos milhões de pessoas que ouvem uma orquestra e pensam no Mickey.