segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sobre Barbas

"Em 1973, o psicólogo Robert Pellegrini estudou os efeitos do pêlo facial sobre a percepção da personalidade. Ele conseguiu encontrar oito jovens barbudos que aceitaram fazer a barba em nome da ciência. Pellegrini fotografou cada um antes e depois que o barbeiro experimental pudesse pôr as mãos neles. Então pediu-se a grupos de pessoas selecionadas ao acaso para avaliar a personalidade dos homens nas fotografias.
Houve uma correlação positiva entre a quantidade de barba e adjetivos como masculino, maduro, dominante, autoconfiante e corajoso. Pellegrini observou que

'...é bem possível que dentro de cada homem barbeado haja uma barba implorando para ser libertada. Nesse caso, os resultados do presente estudo fornecem um argumento muito forte em favor dessa solicitação'. "

MAS,
"Pesquisas recentes mostram que mais de 50% do público ocidental acredita que homens com o rosto barbeado são mais honestos do que os com pêlos faciais. Aparentemente, as barbas evocam intenções diabólicas, dissimulação e falta de higiene. Embora não exista qualquer relação entre honestidade e pêlo facial, o estereótipo tem força bastante para afetar o mundo, talvez explicando por que todos os membros da lista dos cem homens mais ricos da revista Forbes têm o rosto barbeado e por que desde 1910 nenhum candidato eleito para a presidência do EUA exibiu barba ou bigode."

Trecho do livro "Esquisitologia, a estranha psicologia da vida cotidiana", de Richard Wiseman

Isso, meus caros, é ciência.

3 comentários: