segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

2011

Meio tarde pra uma retrospectiva, mas o meu ano acabou em novembro. Já estou naquela parte do ano pós-carnaval, quando o que todo mundo quer é enfiar a cara no trabalho. Em 2010 eu parei com a paranoia de estar ficando velha. Aceitei o dado da OMS: a partir dos 24 anos a população é considerada adulta. Mas sou uma adulta bon-vivant.
2010 foi um ano irmão a 2000 na minha vida, anos de grandes mudanças, reflexos daquela decisão que tomei numa terça-feira as 4 da tarde, um na fila do banestado pra fazer vestibular. Uma grande mudança geográfica, quatro mudanças de emprego, apartamento, conforto, classe social, grupos de amigos que se recombinam. Bate-papo a rodo na mesa do bar, o que considero o meu habitat natural e de 90% das pessoas que gosto. Me percebi diferente de uns, mais perto de outros e feliz de poder ir de lá pra cá. Dizem que é coisa de libriano. Também não acredito em horóscopo desde que escrevi alguns há 10 anos.
Como em 2000, estou ansiosa, um tanto perdida, mil coisas pra fazer, a procrastinação em níveis absurdos. E o absurdo em níveis estratosféricos. Por enquanto estou aqui quieta, observando as mudanças, vendo as coisas passarem. Não vai durar muito. Pretendo entrar de qualquer jeito no próximo trem que passar, nem que pra isso precise derrubar metade do povo que está parado na porta. Chuto que 2011 vai ser um ano de perspectiva. Isso sim é inédito.

Um comentário:

  1. Há de ser um ano maravilhoso! Ou eu te ajudo a derrubar o povo parado na porta do trem.
    Beijos bonitona!

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