Todas já tivemos paixonites adolescentes.
Eu, por exemplo, era louca pelo Nick do Backstreet Boys, pelo Daniel Johns do Silverchair e pelo Brad Pitt, depois de assistir mil vezes “Entrevista com o Vampiro”. Tá que o cara da boy band era meio afetado. Na verdade, ele era fofo. Mesmo assim, era um cara normal, que usava calça jeans semi bag e tinha namoradinhas do mundo artístico. Enfim.
Daí eu tava ali, lendo o jornal, quando me aparece um piázinho que é a tal febre das menininhas. Abro a página e vejo um cidadão de 17 anos com o cabelo alisado com chapinha, o olho pintado perfeitamente de preto, a sobrancelha bem tirada e a seguinte citação:
“Olá, pessoal. Sou um cara que sempre está sorrindo e que tenta conquistar os seus objetivos sem precisar pisar em alguém ou derrubá-lo. Beijos, me liga. RAWWWWR.”
O mundo não é mais o mesmo...
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Falta de referência.
ResponderExcluirEsse bosta nunca deve ter visto um filme do Dirty Harry.
Cresceu vendo Crepúsculo e seus vampirinhos bunda moles, escutando "Welcome to my life" e chorando enquanto abraçava o travesseiro.
E deve virar fã da Joan Jett nos próximos meses só porque a protagonista sem sal do Crepúsculo vai fazer um filme sobre a vida da vocal dos Runaways. Vai aprender a cantar "I love rock'n'roll" mesmo nunca tendo escutado um disco dos Stones. E, provavelmente, vai aparecer na mesma revista com uma camiseta dos Ramones.
Tsc, tsc, tsc... que verme.
Saudades do velho Bronson e de quando o Clint era um tosco insensível.
nossa, quantas referências...
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