segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

feliz 2010

Ano novo, 15 amigos, Guarda do Embaú.

Quem já foi sabe que entre a cidade e a praia há um rio que precisa ser atravessado nadando (quem não foi, fica sabendo agora). Há também a opção da travessia por meio de barquinhos por singelos 5 pilas. Na verdade, esse fato só está aqui escrito para ficar claro o quão longe eu estava da civilização e das condições básicas de sobrevivência. Condições básicas de sobrevivência leia-se banheiro.

E lá estava eu na praia. Depois de muito beber e rir, a bexiga enche e o xixi tem que sair. Olho pros lados e percebo que a lua cheia virou um puta holofote, impossibilitando a existência de qualquer cantinho escondido. Olho pra minha amiga mais tranquila e questiono:
-Manu, preciso fazer xixi, e agora?
-Vamos ali atrás das barraquinhas. Eu vou com você e fico cuidando.
As barraquinhas estavam fechadas e vazias, o que me fazia pensar que obviamente não incomodaria ninguém.

Depois de meia hora conversando com a minha bexiga sobre a vergonha de fazer xixi sem estruturas básicas, começo a me libertar do primeiro e mais longo xixi de 2010. Minutos depois, a amiga começa:
- Nanda, tem um cara chegando aqui perto.

O cidadão não se envergonha e continua se aproximando:
-Ô, moça. Não pode fazer xixi nas barraquinhas.
Daí eu começo a andar igual a um carangueijo pro lado me recompondo e rindo descontroladamente (preciso contar que estava bêbada?).
-Mas minha amiga ta apertada, tadinha. A gente já tá indo embora.
E saímos rindo enquanto ele resmunga alguma coisa.

Sem banheiro por perto, resta a vergonha.
Mas afinal, é o que temos, né? Ouvi dizer que mais gente teve seu xixi exposto durante o mini feriado...

Nenhum comentário:

Postar um comentário